Guia de Estudos (CDH)

Delegados, o Guia de Estudos do CDH já está concluído, para se preparar para o projeto utilizem-o pois as  principais informações vão estar disponíveis neles:



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MINI ONU 2013

Guia de Estudos



Conselho dos Direitos Humanos (CDH)



Felipe Perilo de Rezende Miranda
Júlia Maria Greco Coelho
Laura Bragança Rabelo de Sousa
Letícia Maia Azevedo


O CDH


No dia 15 de março de 2006, a Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu que todos os mecanismos, funções e responsabilidades da Comissão de Direitos Humanos, incluindo a Subcomissão para Promoção e Proteção dos Direitos Humanos, fossem assumidas, a partir de 19 de junho, pelo Conselho de Direitos Humanos. No entanto, o Conselho determinou que o mandato da Subcomissão fosse estendido por mais um ano para revisão geral de suas atividades e relato de possíveis recomendações para o Conselho.

Este processo de transição da Comissão para o Conselho de Direitos Humanos preocupa os especialistas e defensores dos direitos humanos. Temendo que este período de mudanças impossibilite o Conselho de dar continuidade ao trabalho da Subcomissão de forma eficaz, verifica-se a necessidade de discutir melhor as ações das Nações Unidas em função de certos temas relacionados aos direitos humanos.

Desta forma, a proposta deste Comitê é simular uma possível reunião emergencial da Subcomissão para levantar e averiguar os progressos já alcançados e possíveis propostas para as Nações Unidas, especificamente, a respeito da eliminação da discriminação contra as mulheres.

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

            Atualmente se verifica o aumento do número de países que participam de Conferências e ratificam tratados a favos da igualdade entre sexos por considerarem a falta de acesso das mulheres e direito econômicos, sociais e políticos também como um obstáculo ao combate à violência sofrida por elas. Porém, ainda podemos encontrar a discriminação e a violência contra a mulher em ambientes domésticos, de trabalho e em órgãos institucionais.
            Para a Division of Advancement of Women (DAW) as mulheres vítimas de preconceito e violência possuem maior probabilidade de terem problemas com álcool e drogas, fazem a produtividade dos países cair e os gastos públicos por julgamentos e assistência às vítimas e familiares (quando crianças envolvidas) aumentar. Assim, notamos que os custos (diretos e indiretos) de discriminação e violência são altos e a sociedade em geral perde com essas violações aos direitos humanos.

ÂMBITO INSTITUCIONAL

            Existem países que não legislaram a favor das necessidades femininas. Também encontramos outros onde há lei, mas falta uma classificação de todas as formas de violência e uma definição completa destas. A ausência de uma política mais rígida que proteja as mulheres além de um sistema judiciário lento e burocrático são fatores que contribuem para a discriminação e a violência. Assim espera-se a criação de novas leis a favor das mulheres e/ou reformulação de antigas uma vez que é preciso prevenir e punir violadores Para o ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, a falta de impunidade permite que novos crimes sejam cometidos e que estes sejam vistos como atos comuns, aceitáveis.
            Outro problema institucional refere-se à relação de alguns policiais com o abuso sexual de mulheres. A CSM realiza trabalhos voltados a educação destes profissionais, mas os resultados ainda são negativos. A polícia estaria contribuindo pare perpetuar o abuso sexual ao aproveitar de sua posição profissional para amedrontar e manipular as investigações das vítimas (Principalmente se esta for sua conhecida). Também se costuma expor a vida sexual das vítimas para inocentar esses policiais. Portanto, para a CSM, programas de educação devem persistir e serem levados a homens que ocupam outros cargos, como o de delgado de polícia, juiz e promotor.

CULTURA E VALORES

            A cultura se manifesta diferente nas regiões, mas conforme a UNFPA, fatores culturais como religião, machismo e valores familiares estariam contribuindo para a discriminação e a violência contra a mulher. Algumas famílias não aceitam que suas filhas abandonem seus lares, por questões religiosas ou por preconceito da sociedade. Estereótipos fazem com que as mulheres acabem se sentindo responsáveis pela violência enfrentada, por não desejarem ter relações sexuais ou não realizarem atividades, como preparar uma refeição a tempo.
            Com todas essas normas sociais e valores das sociedades, apesar de organizações virem fazendo pesquisas na tentativa de levantar dados estatísticos, estes ainda são difíceis de obter já que as pessoas silenciam-se sobre os problemas.

Fontes para Pesquisa

·         http://www.un.org/womenwatch/daw/csw/
·         http://www.un.org/womenwatch/daw/cedaw/
·         http://www.un.org/womenwatch/daw/vaw/launch/english/v.a.w-consequenceE-use.pdf
·         http://www.who.int/violence_injury_prevention/violence/global_campaign/en/
·         http://www.unwomen-eseasia.org/projects/evaw/evawindex.htm
·         http://www.unifem.org/gender_issues/violence_against_women/facts_figures.html
       







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