Guia de Estudos e Agenda (OMC)

Delegados do comitê OMC, os os diretores já finalizaram o "Guia de Estudo" e a "Agenda", neles estão contidas todas as informações gerais sobre o comitê, e como será trabalhado o projeto. Enfim, para ter acesso a eles estamos disponibilizando em formato Word para baixar, ou direto no blog:

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Agenda OMC:


1.    Protecionismo
1.1. Tarifas Alfandegárias – consequências para as nações mundiais;
1.2. Dumping (venda de um produto no mercado externo por preço inferior ao do mercado interno)

2.    Protecionismo Seletivo
2.1. Protecionismo e os Blocos Econômicos (produtos definidos pelos blocos econômicos)
2.1.1. Mecanismo de escolha dos produtos
2.1.2. Fiscalização
2.1.3. Medidas punitivas

2.2. Revisão do Sistema de Cotas de Importação

3.    Protecionismo disfarçado
3.1. Guerra Cambial (desvalorização da moeda nacional para aumento do comércio no mercado externo);
3.2. Redução de Subsídios Estatais
3.2.1.   Metas
3.2.2.   Prazos
3.3. Barreiras Sanitárias (requerimento de testes laboratoriais)
3.4. Especificações religiosas (procedimentos necessários para a produção de alimentos destinados a países com determinadas religiões). 



Guia de Estudos:

Organização Mundial do Comércio – OMC



Protecionismo em Períodos de Crise
Guia de Estudos
VIII Mini-Onu – 2013


Senhores Delegados,

É com imensa satisfação que nós, da Organização Mundial do Comércio, damos-lhes as boas vindas ao VIII Mini-Onu. Esperamos que estas simulações sejam muito mais que um ambiente favorável às discussões acerca das problemáticas abordadas e que sirva de aprendizado para a vida acadêmica, profissional e pessoal de todos vocês. Chegar a um consenso será um imenso desafio proposto aos senhores delegados.

O Mini-Onu requer muito mais do que conhecimentos: ele exigirá habilidades como negociação e oratória. O tema debatido pela OMC será o protecionismo em períodos de crise econômica.

Esperamos que este Guia de Estudos sirva de base para a preparação das decisões que venham a ser tomadas no decorrer dos debates. Estamos à disposição para ajudá-los e esclarecer quaisquer dúvidas que venham a surgir.


João Paulo Moraes 2° C
Júlia Partezani 2° C
Luiza Resende 1° A
Maria Caroline Freitas 2° C



1.    INTRODUÇÃO

Protecionismo: é uma política econômica em que o Estado é bastante intervencionista. Neste sistema, o governo é quem determina a política comercial externa e controla as exportações e importações.
Liberalismo: é uma política econômica em que o Estado não interferiria na economia, visto que essa intervenção seria desnecessária, pois o equilíbrio econômico nasceria espontaneamente.

1.1. Do GATT à OMC
O Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) foi estabelecido em 1947, pouco após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e tinha como objetivo a liberalização do comércio internacional visando evitar a onda de protecionismo adotado pelos países no período pós Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em especial após a crise de 29 (THORSTENSEN, 2001). A meta principal do GATT não era a promoção da desregulação total do comércio internacional, mas a diminuição de barreiras comerciais e a garantia de um acesso mais igualitário ao mercado internacional por todos os seus signatários. Entre seus criadores, havia a crença de que a cooperação na esfera comercial aumentaria as relações de interdependência entre os Estados, reduzindo assim as chances da ocorrência de uma nova Guerra Mundial (Hoekman;Kostecki,1995).
Na realidade, o GATT tinha caráter provisório e serviu para suprir a falta de uma organização que seria responsável pelo ordenamento das relações comerciais no pós Segunda Guerra, já que o órgão destinado para tal – a Organização Internacional do Comércio (OIC) -, não teve sua criação concluída, visto que os Estados Unidos se recusaram a ratificar o acordo de Havana (1948) (RÊGO, 1996).
Na primeira rodada que ocorreu em Genebra, em 1947, o GATT possuía 23 signatários, porém, como passar dos anos, houve um aumento de cem países até a última rodada, totalizando 123 países participantes na rodada Uruguai (1994). O aumento no número de países membros demonstra a importância e o interesse dos países em participarem de negociações sobre o sistema multilateral do comércio. A participação neste tipo de negociação permite uma maior inserção no mercado internacional, aumentando assim o número de parceiros econômicos (THORSTENSEN, 2001).
Em suas oito rodadas, o GATT esteve pautado pela redução de barreiras tarifárias, e se baseava em dois princípios centrais:
a) Nação Mais Favorecida: todo benefício firmado entre duas nações signatárias do tratado deveriam ser estendidas aos outros signatários, ou seja, não deve haver privilégios entre dois ou mais membros, todos os benefícios devem ser partilhados por todos;
b) Não Discriminação de Produtos: proíbe qualquer discriminação entre produtos nacionais e importados, sendo que ambos devem ser tratados da mesma maneira, não havendo privilégios ou medidas protecionistas sobre nenhum produto (CAMPOS, 2012).
Os chamados “choques do petróleo”, o primeiro ocorrido em 1973 e o segundo no início da década de 80, tiveram como consequência duas recessões mundiais. Devido aos preços absurdos do petróleo, muitos países foram obrigados a diminuir, e em alguns setores, cessar a sua produção, já que não possuíam fonte de energia suficiente para moverem as máquinas de suas indústrias. Houve um enorme aumento no nível de desemprego e o fechamento de fábricas em vários países. Como resposta, muitos governos - visando a proteção de sua economia nacional - passaram a criar novas medidas protecionistas para os setores que estavam sujeitos a uma maior concorrência externa, o que comprometeu a credibilidade e efetividade do GATT (RÊGO, 1996).
Além disso, a economia internacional estava entrando em uma nova realidade, por meio da globalização e do aumento do fluxo de capitais e do comércio de serviços. Esses fatores aumentaram notavelmente as relações entre os países, expandindo assim a dinâmica do sistema internacional. Esses acontecimentos, acrescentados ao temor de uma nova Guerra Mundial, levaram à Rodada do Uruguai, enfatizando a necessidade de se criar uma nova organização capaz de estabilizar e reordenar o novo arranjo econômico internacional que estava se formando (RÊGO, 1996).
A importância da Rodada do Uruguai pode ser observada diante da ampla gama de temas que foram abordados neste encontro. As seis primeiras rodadas do GATT (de Genebra à Kennedy) visaram basicamente à redução de barreiras tarifárias. Na rodada Tóquio (1973/79), além da redução tarifária, a redução de barreiras não tarifárias também foi abordada, uma vez que estas passaram a ser adotadas por diversos países para proteção à produção nacional após o primeiro choque do petróleo. (BARRAL, 2002). Foi somente na Rodada do Uruguai que outros temas foram adicionados nas negociações, tais como a criação da OMC, integração e liberalização de setores antes excluídos (agricultura e têxtil), introdução de regras a novos setores como serviço e propriedade intelectual, etc. (THORSTENSEN, 2001).
A Rodada do Uruguai foi o encontro mais extenso do GATT. Estava prevista para durar três anos, porém esta durou mais que o dobro do tempo estipulado. Seu início foi decretado em setembro de 1986, em Punta Del Este, e se estendeu em diversos encontros sediados em vários países, tendo seu final decretado em abril de 1994, após seus acordos serem firmados em Marrakech, Uruguai. As negociações desta Rodada demoraram quatro anos para ser preparadas e mais de sete para ser concluídas devido à complexidade e relevância dos assuntos abordados e a dificuldade de chegar a um consenso entre os diversos atores. Entre os resultados alcançados com o final da conferência, pode-se destacar a criação e aprovação da Organização Mundial do Comércio (OMC), que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1995 (RÊGO, 1996).

1.2. Organização Mundial do Comércio
A OMC foi criada com o intuito de regular o comércio mundial através de negociações e acordos entre os países 159 membros, visando sempre à liberalização das relações comerciais internacionais. Entre suas funções, pode-se destacar que esta é um foro para negociações comerciais, administra acordos na esfera comercial, resolve diferenças entre os países, supervisiona as políticas comerciais nacionais, promove atividades de assistência técnica e formação destinada aos países em desenvolvimento, e administra entendimentos sobre as regras e procedimentos relativos às soluções de controvérsias.
A OMC também se ocupa com outros assuntos relacionados ao comércio como meio ambiente, investimentos, concorrência, facilitação do comércio e cláusulas sociais. Além disso, a organização reconhece a importância do desenvolvimento sustentável dentro da área de comércio internacional e a necessidade de se prover aos países em desenvolvimento uma maior parcela no comércio internacional (THORSTENSEN, 2001).
Os princípios gerais da OMC são inspirados nos princípios do GATT, e podem ser listados por:
a) Nação mais favorecida: onde vantagens concedidas a um país membro da Organização devem ser estendidas aos demais membros;
b) Tratamento nacional: produtos nacionais e importados devem receber o mesmo tratamento;
c) Previsibilidade: um membro só pode modificar suas consolidações após negociar com os seus parceiros comerciais, o que pode vir a significar que este tenha que compensá-los pelas perdas de comércio. Este princípio visa manter a estabilidade das relações entre os membros (CAMPOS, 2012).
A estrutura organizacional da OMC está dividida da seguinte forma: Conselho Geral, Órgão de Solução de Controvérsias, Órgão de Revisão de Política Comercial, Conselho para Bens, Serviços e Propriedade Intelectual, Comitês, Secretariado e, por fim, a Conferência Ministerial (THORSTENSEN, 2001).
A Conferência Ministerial, que será o foco do comitê aqui apresentado, é o órgão Máximo da OMC. Nela estão representados todos os membros dessa instituição, que se encontram a cada dois anos para discussões relacionadas ao comércio. Este órgão tem a autoridade para tomar decisões sobre os Acordos Multilaterais da Instituição. (THORSTENSEN, 2001).

1.3. Rodadas (1947 a 2013)
Desde 1947, foram concluídas oito rodadas. São Elas:

Genebra 1947 duração: sete meses
Países participantes: 23
Tema: Tarifas alfandegárias
Resultados: elaboração do GATT, 45.000 concessões de tarifas envolvendo $ 10 bilhões em troca comercial.

 Annecy 1949 duração: cinco meses
Países participantes: 13
Tema: Tarifas alfandegárias
Resultados: 5.000 concessões de tarifas.

 Torquay 1951 duração: oito meses
Países participantes: 38
Tema: Tarifas alfandegárias
Resultados: 8.700 concessões de tarifas (alcançando uma redução de 25% no nível de tarifas se comparado ao ano de 1948).

Genebra II 1955-56 duração: cinco meses
Países participantes: 26
Tema: Tarifas alfandegárias; Admissão do Japão no GATT.
Resultados: reduções de tarifas envolvendo $2,5bilhões; Japão admitido no Tratado.

Dillon 1960-62 duração: 11 meses
Países participantes: 26
Tema: Tarifas alfandegárias
Resultados: concessões de tarifas envolvendo $4,9bilhões.

Kennedy 1964-67 duração: 37 meses
Países participantes: 62
Tema: Tarifas alfandegárias; Dumping.
Resultados: concessões de tarifas envolvendo $40 bilhões.

 Tóquio 1973-79 duração: 74 meses
Países participantes: 102
Tema: Tarifas alfandegárias; Medidas alternativas a redução de tarifas.
Resultados: redução de tarifas no valor de $300 bilhões.

Uruguai 1986-93 duração: 87 meses
Países participantes: 123
Tema: Tarifas alfandegárias; Criação da Organização Mundial do Comércio; Disputas comerciais entre países; Comércio de produtos agrícolas, têxteis, entre outros.
Resultados: criação da OMC (levando a extensão das possibilidades de negociação comercial entre nações); grande redução de tarifas; comprometimento dos países de redução de subsídios agrícolas; um tratado foi assinado por alguns países que permite o livre acesso de produtos têxteis vindos de países em desenvolvimento.

 Rodada de Doha: (2001 – até os dias de hoje)
Tema: Tarifas alfandegárias; Medidas alternativas a redução de tarifas; Concorrência ilegal; Medidas econômicas sustentáveis; Agricultura.
Resultados: indefinidos (uma vez que esta rodada não foi concluída).

2.    TEMAS A SEREM ABORDADOS NAS DISCUSSÕES


2.1. Delimitação do Problema
A OMC tem servido de palco na tentativa de minimizar as controvérsias que acabam surgindo, como a Crise Financeira que é uma crise global que requer soluções. Temos visto que nenhuma economia do mundo está imune a ela. São mais severamente afetados os países em desenvolvimento, que não têm espaço para aliviar o seu impacto.
Esses países não dispõem de meios financeiros para programar conjuntos de incentivos fiscais que contribuem para dinamizar o crescimento de suas economias, ou a concessão de subvenções para ajudar os seus agricultores e as empresas a superar a contração dos seus mercados, ou redes de segurança social para proteger seus estoques antes do declínio do seu rendimento ou impeçam o retorno às famílias abaixo da linha da pobreza.
O palco para tal discussão são os debates acerca das resoluções e das análises de conjunturas para que a crise financeira mundial seja solucionada, pois ela impede que muitos mercados se desenvolvam.
O que buscamos é chegar o mais perto possível do objetivo da OMC, ou seja, que seus membros se mantenham atentos às situações que ocorrerem e estejam preparados para atuar quando for necessário.

2.2.   Crise Econômica Mundial
No início de 2007 surgiram os primeiros sinais de uma aguda crise financeira nos EUA. A crise teve origem no mercado imobiliário, sobretudo, no segmento denominado de subprime. Com o aumento da inadimplência do pagamento dos empréstimos baseados no crédito hipotecário ocorreu forte contração da oferta de crédito imobiliário que, por sua vez, provocou queda nas vendas e no preço dos imóveis. As condições para a explosão da “bolha especulativa” do mercado imobiliário estavam dadas, àquela altura era só uma questão de tempo. E não tardou muito a acontecer. A partir de agosto de 2007, a crise imobiliária do mercado subprime (de alto risco) atingiu fortemente os mercados financeiros e de capitais dos EUA e dos países da Europa que tinham bancos expostos diretamente à securitização ou titularização das hipotecas de alto risco.
A rápida propagação da crise para o setor financeiro deu-se pela via do sistema estadunidense de financiamento de compra de imóveis. A acelerada desregulamentação do setor imobiliário, durante os anos 1990 e 2000, permitiu o rápido crescimento, sem controle e fiscalização, de empresas independentes de empréstimos hipotecários que, buscando a securitização dos seus contratos, venderam promissórias hipotecárias sub-prime aos hedge funds (fundos especulativos de alto risco) que são filiais de grandes bancos de investimento e comerciais estadunidenses e estrangeiros (Chesnais, 2007).
Com o aumento da inadimplência e a queda dos preços dos imóveis, os agentes financeiros ficaram sem os recursos necessários para saldar no tempo devido os seus passivos. Com isso, verificou-se elevada descapitalização dos grandes bancos (deterioração de seus balanços) e uma forte redução da liquidez interbancária, que foi se propagando em razão da extrema incerteza. A crise de liquidez estava posta e não tardou muito para que seus efeitos fossem sentidos no conjunto da economia.
A despeito dos instrumentos utilizados pelo FED (Federal Reserve, banco central dos EUA) para reverter a crise de liquidez, tais como, o fornecimento de crédito para os agentes financeiros e das recorrentes reduções das taxas de juros desde agosto de 2007, verificou-se que estes instrumentos monetários não foram capazes de frear a trajetória de evolução da crise. Para ilustrar, a taxa de juros básica dos EUA foi sendo reduzida de forma sucessiva pelo FED, passando de 6,25%, em agosto de 2007, no início da crise, para 2%, em abril de 2008.
A situação tornou-se crítica a tal ponto que em janeiro de 2008 o presidente dos EUA anunciou um pacote de incentivos fiscais da ordem de US$ 150 bilhões (Lordon, 2008). O pacote de incentivos fiscais constitui-se na restituição de impostos, na forma de cheques, a milhões de contribuintes estadunidenses. Para cada contribuinte com renda anual de até US$ 75 mil prevê-se uma restituição de US$ 600; para casais com renda anual de até US$ 150 mil prevê-se uma restituição de US$ 1.200, além de US$ 300 adicionais por filho. Inclusive os indivíduos que não pagam imposto de renda e receberam no máximo US$ 3 mil anuais têm direito a receber US$ 300.
A extensão, a profundidade e as conseqüências da crise são elementos de difícil avaliação, haja vista a dificuldade de se saber se a crise é de liquidez ou de solvência dado que as perdas dos bancos comerciais e de investimentos podem ser ainda maiores do que as estimativas recentes. Vale lembrar que uma crise é classificada com de solvência quando se configura uma incapacidade sistêmica de pagamento e liquidação das dívidas.
A Europa ocidental foi contagiada pela crise financeira em virtude das fortes vinculações financeiras, uma vez que muitos bancos de vários países europeus possuem expressivas quantidades de papeis lastreados pelas hipotecas subprime dos EUA. Nessas condições ocorreu redução da liquidez, criando assim, efeitos desfavoráveis sobre a demanda e, consequentemente, sobre a atividade econômica.
Na medida em que houve a ampliação recessão houve também redução das importações, o que afeta diretamente todas as economias, sobretudo a chinesa e a indiana que têm em suas exportações, especialmente para os EUA, um dos mais importantes componentes de suas dinâmicas econômicas.

3.    TERMOS PERTINENTES PARA O DEBATE

TARIFAS - É o aumento artificial do preço de um determinado produto. Geralmente é aplicado em produtos importados, fazendo com que o produto semelhante produzido no país não sofra concorrência do primeiro.
            QUOTAS DE IMPORTAÇÃO – É a imposição de um limite artificial à entrada de produtos importados, fazendo com que um produto importado torne-se artificialmente mais caro do que outro de produção nacional.
BARREIRAS ADMINISTRATIVAS - Alguns países se utilizam de suas várias regras administrativas (exigências de qualidade para um determinado produto, exigências de cumprimento a regulamentos ambientais na produção de determinado bem, etc) para barrar a importação de diversos produtos.
            SUBSÍDIOS DIRETOS - É a ajuda financeira ou em equipamentos dada pelo governo para produtores de um determinado bem, fazendo com que o produto nacional possa competir igualmente com o importado, ou até mesmo superá-lo. Esse subsídio é justificado pelo governo que alega estar protegendo empregos locais e adequando-os ao mercado internacional.
            SUBSÍDIOS DE EXPORTAÇÃO - Esse tipo de medida é utilizado com o objetivo de aumentar a exportação do país. Consiste no pagamento ao exportador de uma determinada porcentagem do valor que fora exportado por ele.
MANIPULAÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO - O Estado pode intervir no câmbio monetário diminuindo o preço da moeda nacional artificialmente. Esse processo acaba barateando o custo das exportações (com a moeda nacional barata o produto nacional torna-se mais barato também) e encarecendo o preço das importações, deixando a balança comercial de seu país favorável. Essa medida, se mantida por muito tempo acaba por aumentar os índices de inflação no país.
            LEGISLAÇÃO ANTIDUMPING - No caso em que uma empresa consegue exportar um produto com um preço menor do que geralmente essa mercadoria possui no mercado de seu país de origem e no mercado internacional pratica-se algo conhecido como dumping. Um grande número de países atualmente considera o dumping um gênero de concorrência ilegítima e por isso aplicam medidas econômicas como tarifas e quotas sobre alguns bens importados que acreditem que podem prejudicar a produção de semelhantes no país.

BARREIRAS SANITÁRIAS: é uma barreira que visa proteger a vida e a saúde humana e animal, de riscos oriundos de contaminantes, aditivos, toxinas, agrotóxicos, doenças, pestes e organismos causadores de doenças (ex. o estabelecimento de limites de resíduos nos alimentos e a proteção dos rebanhos de gado contra a possibilidade da contaminação pela doença da vaca louca).

4.    QUESTÕES PERTINENTES PARA A PREPARAÇÃO DAS DELEGAÇÕES

- Qual o tipo de governo o seu país possui?
- Este país pertence a alguma organização de comércio com NAFTA, OCDE, etc?
- Qual é a postura do seu país dentro da OMC de maneira geral?
- Como a crise econômica afeta o seu país?
- Qual vem sendo a postura de seu país em relação aos subsídios e a outras medidas protecionistas dentro do seu território?
- Qual vem sendo a postura de seu país em relação aos subsídios e a outras medidas protecionistas em um âmbito mundial?
- Qual a postura adotada no contexto da crise, dentro de seu país, sobre os aspectos acima?
- Qual a postura, em relação ao comércio mundial e diante dos aspectos tratados acima, que seu país adota na OMC?
- O que o seu país defende que seja feito para que esses problemas sejam solucionados?

5.  DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL (DPO)

O DPO (Documento de Posição Oficial) é um documento impresso entregue à mesa diretora. Nele, cada representação explicita e detalha sua posição a respeito do tema a ser discutido no comitê. Dessa forma, um bom DPO deixa claro o posicionamento oficial de determinada representação, bem como suas propostas e expectativas de resolução.
Lembre-se: o Documento de Posição Oficial busca explicitar o posicionamento de uma representação, independentemente das opiniões pessoais do delegado que a representa. Ou seja, digamos que você discorde de uma determinada medida que o seu país propõe, ainda assim você deve colocá-la no seu DPO e defendê-la durante os debates! O nome do documento não é Documento de Posição Pessoal, então uma boa pesquisa é importante para a redação de um DPO decente.
O DPO é de extrema importância ao longo das discussões. Os documentos permanecerão, durante todo o tempo de debate, em cima da mesa dos diretores, podendo ser consultados pelos delegados. Portanto, atrasos poderão prejudicar tanto os que tiverem dúvidas acerca do posicionamento de outras nações, quanto o participante que não entregou seu DPO.
Dica: um DPO bem feito gera credibilidade. Então o faça com responsabilidade, pois tudo que constar em tal documento poderá ser objeto de discussão durante os debates.
O documento deve ser apresentado da seguinte forma:
- Folha: A4
- Fonte: Arial (Tamanho 10);
- Texto justificado (alinhamento perfeito entre o começo e o final da linha);
- Espaço máximo de uma lauda (frente de uma folha);
- Brasão da OMC no canto superior direito;
- Bandeira do país no canto superior esquerdo;

6.    PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

A Proposta de Resolução tem como finalidade solucionar os impasses debatidos durante a simulação do comitê. É de extrema importância que esse documento respeite as competências da OMC; ou seja: é necessário que os delegados fiquem atentos aquilo que cabe ou não à Organização, não propondo soluções impossíveis de serem efetivadas. Além disso, cada participante deve estar atento à política externa do país que representa. Do contrário, toda a simulação ficaria prejudicada, uma vez que a Proposta de Resolução é um fechamento de tudo que foi discutido dentro do comitê.
Esse documento deve ser elaborado pelos próprios participantes da simulação, redigido e assinado por um grupo de delegados, e submetido à votação do comitê em geral para a sua aprovação. A OMC exige unanimidade em suas votações substanciais, porém para contribuir com a dinâmica da simulação e possibilitar que haja uma resolução final, nosso comitê adotará que para qualquer decisão substancial é necessária maioria simples.
É importante ressaltar, também, que essa proposta deverá seguir determinadas normas da linguagem diplomática que serão indicadas aos delegados durante a própria simulação.

7.    IMPORTANTE

Sites de Pesquisa Recomendados:


 8.    BIBLIOGRAFIA





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