Em 2011 o mundo lembra
os 30 anos da AIDS e a resposta à AIDS.
Em 1981, uma das
principais causas de morte de nosso tempo irrompeu no cenário mundial. A nova
doença foi denominada Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS, na sigla em
inglês). Originalmente, o vírus parecia atingir a comunidade masculina
homossexual nos Estados Unidos, mas logo ficou claro que o vírus se espalhou,
despercebido, na maior parte do mundo. E não discriminou suas vítimas. Em 2007,
havia levado 25 milhões de vidas.
Sua causa, o vírus da
imunodeficiência humana (HIV), foi identificada em 1983. Ele se espalha,
principalmente, através da relação sexual desprotegida. Também foi identificado
o contágio entre usuários de drogas através do compartilhamento de agulhas, bem
como através de transfusões de sangue não filtrada. Nas décadas seguintes, a
taxa de infecção aumentou drasticamente, assim como a taxa de vítimas mortais.
Mas, eventualmente, novos tratamentos antirretrovirais começaram a estender as
vidas daqueles que foram infectados.
Em 2007 a porcentagem
de pessoas vivendo com HIV se estabilizou, embora a um nível inaceitavelmente
elevado. O número anual de novas infecções decaiu de três milhões em 2001 para
2,7 milhões, enquanto o número daqueles vivendo com o HIV aumentou em todo o
mundo para cerca de 33 milhões. Isto foi, em grande parte, resultado dos
efeitos benéficos e da maior disponibilidade de terapia antirretroviral.
A família das Nações
Unidas esteve na vanguarda deste progresso. Desde 1996, seus esforços têm sido
coordenados pela UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. O
Programa é co-patrocinado por 10 agências do Sistema da ONU: ACNUR, UNICEF,
PMA, PNUD, UNFPA, UNODC, a OIT, UNESCO, OMS e o Banco Mundial.
Em 2000, líderes
mundiais estabeleceram metas específicas para o combate à HIV/AIDS na Cúpula do
Milênio da Assembleia Geral. Uma sessão especial da Assembleia, em 2001,
expandiu esse compromisso, e estabeleceu o Fundo Global para combater a AIDS,
Tuberculose e Malária. Na Cúpula Mundial da Assembleia, em 2005, líderes
mundiais concordaram em dar uma resposta direcionada à pandemia através da
prevenção, cuidados, tratamento e apoio, e mobilizando recursos adicionais.
E em 2006 a Assembleia
realizou uma análise de alto nível dos progressos realizados desde a Sessão
Especial, adotando uma Declaração Política com 53 pontos sobre o caminho a ser
seguido.
“Eu acredito em um mundo onde existam: Zero novas infecções pelo HIV; discriminação Zero; Zero mortes relacionadas à Aids. Esta é a nova visão da UNAIDS. Esta é a nossa paixão, nosso compromisso, nossa determinação. Há alguns anos poderíamos apenas sonhar com um dia como este – mas hoje sabemos que podemos tornar isso uma realidade.” - Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, Carta aos parceiros de 2011.
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